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27/9/2018 - Campinas - SP

Vereadores de Campinas aprovam pedido de vistas e PL




da assessoria de imprensa 

Proposta prevê que professores não possam fazer propaganda político-partidária em sala de aula.

Após discussões na tribuna e clima de torcida de futebol no plenário da Câmara, os vereadores de Campinas (SP) aprovaram nesta quarta-feira (26) o requerimento com pedido de vistas para retirada de votação do projeto da "Escola sem partido".

A proposta que prevê que professores não possam fazer propaganda político-partidária em sala de aula e nem incentivar a presença de alunos em manifestações havia sido aprovada em 1ª votação, em novembro de 2017, e voltou ao plenário da Câmara após nove meses.

Antes de ser colocado em discussão na pauta da 57ª sessão ordinária, o tema polarizou as manifestações na tribuna e no plenário, que ficou cheio nesta quarta. De acordo com a Guarda Municipal, apesar das divergências e do clima de rivalidade, não houve registro de ocorrências.

O que diz o PL

O texto do Projeto de Lei (PL) 213/2017 aponta uma série de diretrizes as quais o professor deverá seguir em sala de aula. Confira abaixo os principais pontos do projeto:

  • O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias;
  • O professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosa ou da falta delas;
  • O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas;
  • Ao tratar de questões políticas, socioculturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa - isto é, com a mesma profundidade e seriedade - , as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito da matéria;
  • O professor respeitará o direito dos pais dos alunos a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com as suas próprias convicções;
  • O professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros dentro da sala de aula.

A proposta determina ainda que a administração municipal não deve interferir na orientação sexual do aluno e nem promover nenhuma prática para prejudicar o "desenvolvimento da personalidade dos estudantes em harmonia com sua identidade biológica, sendo vedada a aplicação da ideologia de gênero".



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