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12/6/2018 - Campinas - SP

Número de taxistas cai 28% em Campinas, dizem sindicatos da categoria




da assessoria de imprensa 

Crise financeira e concorrência com os aplicativos reduz número de profissionais, principalmente auxiliares.

O número de taxistas - permissionários e auxiliares- trabalhando em Campinas (SP) caiu 28% entre dezembro de 2017 e maio de 2018, de acordo com dados dos sindicatos que representam a categoria.

Segundo os motoristas, eram 2.530 no final do ano passado, mas agora são 1,8 mil. São 12 profissionais a menos por dia desde 1º de janeiro. E a categoria admite a migração de parte destes profissionais para o transporte de passageiros pelos aplicativos de celular.

O motivo é a queda de até 80% no faturamento principalmente dos auxiliares, devido à crise econômica e a concorrência com os aplicativos.

Do total do faturamento de um táxi, 30% são para os auxiliares. O permissionário – dono da placa - fica com 70%, porém, também é responsável pelos gastos com combustível, manutenção e as taxas municipais.

“Os auxiliares perderam 80% da renda e foram para aplicativos e para trabalho com a carteira assinada – motoristas de ônibus e outras profissões-. O serviço caiu muito”, afirma o presidente da Associação dos Permissionários Auxiliares de Táxi (Aptaxi), Ignácio Rodrigues da Fonseca.

O dirigente sindicato pontua que este número pode chegar a 1,2 mil nos próximos meses devido à concorrência com outros tipos de transporte.

“Vai cair para 1,2 mil se não reduzir o número de casos de aplicativos. Vem gente de todo lado trabalhar em Campinas porque é uma metrópole”, declara.

O presidente do Sindicato dos Taxistas, Juraci Soriano de Lima, disse que, em muitos casos, os profissionais não conseguem fazer R$ 100 por dia. “Infelizmente, nossa categoria vive um caos em Campinas”, disse ele.

Ainda segundo o sindicalista, a cidade tem 1.050 permissionários, com direito a dois auxiliares, ou seja, a categoria poderia ter até 3 mil pessoas atuando no mercado.

“Hoje, o auxiliar tem faturamento de 30% e não dá para trabalhar. Vai num ponto e não consegue fazer R$ 100 por dia e levar R$ 30 para casa. Muitos auxiliares estão migrando para aplicativos”, declara Juraci.

 



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