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10/9/2019 - Campinas - SP

Comissão de Representação para buscar solução para o Estádio da Mogiana




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas

A Câmara de Campinas definiu, durante a reunião ordinária desta segunda-feira (09/09), os integrantes da Comissão de Representação para buscar soluções sobre a iniciativa de desafetação do Cerecamp (Centro Recreativo e Esportivo de Campinas Dr. Horácio Antônio da Costa), popularmente conhecido como Campo da Mogiana, por parte do governo do Estado de São Paulo.

Gustavo Petta (PCdoB) será o presidente, por conta que foi dele a iniciativa da proposição. Fazem parte ainda da Comissão os vereadores Fernando Mendes (REPUB), Paulo Haddad (CIDAD), Mariana Conti (PSOL) e Carlao do PT.

Calendário

Gustavo Petta adiantou que a Comissão de Representação estará no próximo dia 17 na sede da Secretaria de Esportes estadual, que fica na Praça Antônio Prado, no Centro de São Paulo. Na sequência, a Comissão irá discutir o tema com os deputados estaduais do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de São Paulo. A Comissão ainda irá falar com a Unicamp e com o Sesi, entidades que já se colocaram, em algum momento, à disposição para assumir a co-gestão do estádio.

Reunião extraordinária

Durante a reunião extraordinária, realizada na tarde desta segunda-feira, da Comissão Permanente de Educação e Esporte para debater o tema, o secretário municipal de Esporte e Lazer Dário Saadi disse que existe a possibilidade de a prefeitura receber a cessão do Cerecamp.

Segundo Saadi, o governo do Estado de São Paulo poderá vender o espaço, desde que a reforma do estádio esteja vinculado ao valor e a cessão para o estado, subsequente de uma cessão para o governo municipal. A proposta será feita aos deputados estaduais que podem indicar emendas ao Projeto de Lei 993/2019, apresentado pelo governo do estado no último mês.

“A prefeitura assumir que pode gerenciar o local após uma revitalização do estádio é um passo importante. Precisamos lutar de todas as formas para que o estádio não seja vendido e sabe-se lá como pode será usado”, disse Gustavo Petta.

Tombamento

O tombamento do espaço também foi discutido na reunião. Desde 2013 há um estudo para o tombamento do estádio e, segundo o historiador Henrique Anunziata, o material já está pronto só aguardando ser pautado na reunião do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), para definir se o estádio será tombado.

Paralelamente a isso, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) já tombou, em 2018, todo o espaço pertencente à antiga Mogiana, inclusive, gramado e arquibancadas. Porém ainda não foi publicada uma resolução no Diário Oficial definindo os detalhes do tombamento.

“É bom anexarmos essa publicação do Condephaat na matrícula do imóvel para que aqueles que tiverem interesse da compra saibam que aquele patrimônio deve ser preservado”, advertiu o vereador Marcos Bernadelli (PSDB), presidente da Câmara de Campinas.

Deputados

Por se tratar de um projeto de lei estadual, a votação do mesmo e as emendas a serem apresentadas devem ser feitas pelos deputados estaduais. Na reunião dessa segunda-feira, representantes de dois mandatos do Legislativo paulista estiveram presentes. Tanto o deputado Rafa Zimbaldi (PSB) quanto a deputada Leci Brandão (PCdoB) enviaram representantes e disseram que estão a disposição da Câmara e do povo de Campinas para encontrar a melhor saída para o projeto a fim de manter o patrimônio público da cidade.

Sociedade civil

Entidades da sociedade civil também estiveram no debate. Representando o Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Campinas, Valdir Oliveira fez um relato sobre patrimônios públicos da cidade que foram demolidos e alertou que não pode ocorrer o mesmo com o Estádio do Mogiana. Ele ainda defendeu a cessão do espaço para a prefeitura, assim como o presidente da Liga Campineira de Futebol, Irdival Frezzato.

Já o arquiteto Pedro Paulo Mainieri, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Puccamp, defendeu usar a discussão do estádio para buscar uma visão de cidade democrática cruzando educação, cultura e esporte e colocou a universidade à disposição para debates sobre a conservação do local.



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