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19/1/2017 - Campinas - SP

Para cursinhos, 2ª fase da Unicamp uniu conteúdo tradicional e atualidade




da assessoria de imprensa 

Estudantes disputam 3.330 vagas distribuídas em 70 cursos de graduação.
Abstenção foi a menor dos últimos 6 anos, segundo comissão organizadora.

Nesta terça-feira (17), os candidatos participaram do último dia de provas da segunda fase do vestibular 2017 da Unicamp. Eles disputam 3.330 vagas distribuídas em 70 cursos de graduação. Para os cursinhos, este ano o vestibular uniu atualidade com conteúdos tradicionais do ensino médio.



"A prova foi moderna, mas não abandona os conteúdos tradicionais [...] mas cobrava um bom nível de conhecimento", afirma Saray Azenha, diretora pedagógica da Oficina do Estudante.

O diretor do Anglo, Paulo Moraes, também concorda que a prova foi atual sem descuidar do conteúdo clássico. "Uma prova atual. Essa prova vai valorizar realmente o bom aluno, o aluno antenado. Não teve pegadinhas. [...] Tinha que saber a matéria, saber o conceito", destaca.

O professor Bruno Valle, do Objetivo, também considera que a prova uniu tradição com atualidade. "Houve uma mescla de assuntos clássicos com o contexto atual. [...] São conceitos adequados ao ensino médio", explica.

Já o coordenador geral do Etapa, Marcelo Dias Carvalho, disse que os conteúdos das disciplinas foram bem distribuídos. "A Unicamp conseguiu distribuir bem os conteúdos nas disciplinas. Acertou bem. Só matemática destoou um pouco, foi uma prova mais antiga. Já história tendeu para atualidade, mas que era leitura de jornal mais o aspecto conceitual da disciplina", pontua.

Dificuldade
Para a diretora do Oficina do Estudante, as provas este ano foram equilibradas e de dificuldade média. "O vestibular se manteve equilibrado, cobrou conteúdos. O aluno preparado tinha segurança para responder as questões. Não veio com pegadinhas. Retomou conteúdos já cobrados em provas anteriores. História foi intermediária", afirma Saray.

Já para o diretor do Anglo, a prova em áreas como geografia, português e matemática foi mais simples este ano. "Não foi mais fácil, foi mais simples, com questões mais diretas. Esse ano estão fazendo questões trabalhando com conceitos. Em história isso não aconteceu e biologia foi de média para difícil", explica Moraes.

Para o professor do Objetivo, o nível das provas este ano foi de médio a alto. "Foi de médio alto para alto. Terceiro dia com dificuldade pouco acima, mas não teve dia fácil", pontua Valle.

O coordenador do Etapa destaca que cada dia de prova teve um grau de dificuldade. "No domingo, uma prova sem muita dificuldade. Na segunda, tivemos uma elevação na prova de história com temas muito específicos e inter-relações e terça uma prova contextualizada", conclui.

1º dia de prova
No domingo, os estudantes fizeram redações a partir de uma carta argumentativa do leitor a um órgão de imprensa sobre imigração no Brasil, e sobre um artigo de uma campanha publicitária para arrecadar fundos para uma biblioteca.

No primeiro caso, o aluno foi desafiado a escrever uma carta para discutir a relação estabelecida pela autora sobre a presença de estrangeiros no Brasil, entre elas de haitianos. Na segunda proposta, o estudante era um voluntário da "Biblioteca Barca de Livros" que devia fazer um texto para o site instituição destacando a importância das doações, para que o projeto fosse mantido. [Veja aqui a íntegra das provas]

2º dia de prova
No segundo dia, o problema dos refugiados e as políticas de controle de imigração por meio de muros como o que o governo britânico afirma que vai construir em Calais, na França, foram os temas abordados. Na avaliação dos estudantes entrevistados pelo G1, as provas de história e geografia tiveram dificuldade média, já matemática foi mais difícil. [Veja aqui a íntegra das provas].

3º dia de prova
No último dia, o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixou 19 mortos em novembro de 2015, voltou a ser tema. Na primeira fase, o assunto já havia sido abordado pela instituição. Os candidatos responderam questões de biologia, química e física nesta terça-feira. [Veja aqui a íntegra das provas].

A avaliação dos candidatos que fizeram a prova no campus Swift da Universidade Paulista (Unip) nesta terça é de que o último dia do vestibular manteve o grau de dificuldade elevado dos dois primeiros.

Abstenção
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) registrou uma abstenção de 11,2% no último dia e encerrou a segunda fase abaixo dos 15,6% registrados no ano passado.

A menor abstenção foi registrada em Campinas: 8,3% (contra 11,4% no ano anterior). Em São Paulo, fechou em 11,5% (contra 16,7% no ano passado). O índice foi o menor dos últimos seis anos na segunda fase.

A Comvest vai divulgar as respostas esperadas das provas na internet, a partir desta quarta-feira (18). Dezoito cidades receberam a aplicação das provas da segunda fase: Bauru, Brasília, Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

Chamada
A primeira lista de aprovados será divulgada no dia 13 de fevereiro e os convocados deverão efetivar a matrícula nos dia 14 ou 15 de fevereiro, exclusivamente na página eletrônica da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest).

 



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